terça-feira, 20 de maio de 2008

Coisas de Almas Antigas!

Eu ainda sou do tipo antigo de pessoas que gostam da diferença da vida e não tem preconceito com as cousas. Aquela velha história que Fernando Pessoa escreveu tantas vezes em tantos papeis, perdidos por aí, mil vezes ou mais, lidos pela mesma pessoa. De que somos o que vemos e fechar os olhos para pensar pode ser bastante alienante, pois enxergar o mundo com a decepção de quem já viu melhor em sonhos pode ser doentio e limitante! Por que como ser feliz sem admirar as cousas e encontrar nelas todas as dúvidas universais e… Gozar com elas a capacidade de compreender que se você estiver tranqüilo é capaz de suportar que esteja dentro de você a busca por todas as respostas? Irritantemente compulsiva, mesmo que não esteja notando. E ainda conviver com a certeza de que não adianta quantas respostas tiver que só vão gerar mais perguntas!

Alegria, alegria. O tempo passou e almas do meu jeito sobreviveram! Graças a Deus, porque todos devem concordar comigo que as agonias dos leigos de Fernando Pessoa já estavam gerando algumas chatices mundiais potenciais! Engraçado, mas mesmo que eu queira dizer nome por nome só vou dizer um, como um relâmpago, porque nada me fará adiar comunicar o que quero agora. Jorge W. Bush!

Eu, pessoainha nova de alma antiga, daquelas almas que dançam ao redor de flores com vestidos(aqueles amigos do vento) e asas, sou daquele tipo que gosta de sentar e escrever! Assim como agora, nada complexo e gigante. Um sucesso de vendas ou qualquer coisa. Escrever pelo atraente e sorridente prazer orgástico de mexer os dedinhos deixando a alma esvair pelos dedos. Assim como dançar com vestes que amam os ventos em jardins que ninguém nunca viu!

Escrever é a dança dos que não sabem passos e não conhecem a BioDanza! Como quando ainda não se tem os vestidos e os jardins… Como quando o espaço de fora não é capaz de conter o espaço de dentro. Aí! Bem nesse momento a única cousa que sou capaz de fazer é me sentar e pintar letrinhas num papel. Fingir que sou dona do universo e criar espaço que me contenha. Ainda que seja mesmo aqui por dentro, por entre os nervos, debaixo da pele.

Essa alma antiga que leu pelo menos um poema de cada autor que conhece,(e deu a sorte de ser o poema certo), que se senta para esvair-se e ainda desenha os vestidos do vento para encontrar o perfeito alfaiate, que não vê as coisas antes que possa vê-las, está louca pelos amores do mundo e garante vida às entranhas e às rimas inevitáveis. Essa é uma alma que sente o mundo como quem já olhou várias vezes e ainda não viu tudo! Desatenta, coitada? NÃO! Desfocada! Essa alma que está explodindo dentro de mim… Por quê? Por que tanto? Porque viu o que alguns não viram e deixou de ver o que lhes cansava os olhos… E cheirou e tateou, e ouviu… Ah! Ainda ouve… Degustou, cantou tudo o que olhou, e o que sentiu escreveu aqui.

sábado, 10 de maio de 2008

Mercado de trabalh0...

Mudei de idéia...

Denovo...

E denovo..

Meu projeto de vida agora ér sumir daqui por minha própria conta...

A primeira oportunidade que eu tiver eu vou embora...