terça-feira, 29 de janeiro de 2008

Puramente verdadeira cai sobre mim a vontade inventiva...
Cobre-me amplamente.
Ergue-me da cama pela madrugada;
E me controla os pés inquietos pela sala.
Não há mais belo broto á nascer em mim.
E não houve gestação mais incômoda.
Enqunto o feto se remeche e nos altera por dentro.

Daí me abre e sair correndo pela casa hiperativamente.
bradando palvras desconhecidas e sem sequencia...
E quando finalemnte tem controle de si.
Arma-se de cordas, prende-me a uma cadeira e me abre os olhos.
E me controla os dedos...


Brena Bela

quinta-feira, 10 de janeiro de 2008

Cai amplo o frio e eu durmo na tardança
De adormecer.
Sou, sem lar, nem conforto, nem esperança,
Nem desejo de os ter.


E um choro por meu ser me inunda
A imaginação.
Saudade vaga, anônima, profunda,
Náusea da indecisão.


Frio do Inverno duro, não te tira
Agasalho ou amor.
Dentro em meus ossos teu tremor delira.
Cessa, seja eu quem for!



Fernando Pessoa



Ótimo. este poema está aí apra mostrar o que eu desejo serm, sem esperança alguam de conseguir.

Abri este site de poemas de fernando pessoa e peguei qualquer poema. E era maravilhoso como este. Taí uma pessoa de quem não se precisa temer encontrar uma coisa sem sentido. Porque não há. Fernando pessoa.

Minha ansiedade por ser tal referencia bibliográfica me faz tanto desanimar quando querer escrever.

Fácil? Difícil?

Boa pergunta...



Além disso. Estive pensando em algumas coisas. tenhos questões a levantar. Se alguém vive a vida toda dentro de um apadrão sem desastres significa que ela pode esperar um bem grande aconecer, ou simplesmente que ela está lidando bem com os desastres que lhe foram dados?