terça-feira, 30 de outubro de 2007

Canto XX

What can I say about what I write here...
Nothing...
Nothing in everything...
Anything in all the things...
Ah! I can't forget...
There is'nt anything that can be a thing....
So...
Whatever...

sexta-feira, 26 de outubro de 2007

Primeira aula de Piano/Teoria musical....

Isso significa que eu estou confusa pra todos os lados...
A vantagem é que estou dando nome aos bois....
Estou pondo nome no que eu já sentia antes...
Esquisito, não?

segunda-feira, 22 de outubro de 2007

Canto IV

EM Busca do Equilíbrio Parte II

Equilíbrio.

O caos grita todos os dias!
Então eu grito!
E que gritos seriam suficientes?
Quantos?
A quem?
Quando?
de quantas bocas?
Até quando gritar?
E então vou ter de parar pela linha da compreensão.
Não ter de explicar o poema.
Parar para não ter que cair!
Ou para não ter que ficar!
Parar para continuar a gritar!
O caos grita todos os dias.

terça-feira, 16 de outubro de 2007

Ainda em busca do equílibrio.
As coisas não se a traem se forem iguais.
O que faz beleza é o branco no preto.
O feio no belo.
O matemático e o poeta.

Procuro não ser tudo.
Porque eu sei que posso ser oq eu der na telha de quem der na telha.
BUsco ser o que der na telha!



tem dia que a gente só escreve merda...

sábado, 13 de outubro de 2007

Canto XIII

Me perguntaram uma vez oq ue eu queria saer quando crescesse... Eu respondi. Quero ser artista. Mal sabia que havia vários tipos de artistas. Artistas que tem seu humor específico. Em ensaios específicos. Para artes específicas.

Fui observando e descobri que para ser pintor, além de ter boa visão, tem de ter suas mãos, ou pés, a sua disposição para fazerem o que sua mente desejar. Eu smepre fui a garotinha dos membros incontroláveis. Não era para mima pintura.

Para ser bailarina, eu teria novamente que me meter com as minhas perninhas e mãozinhas incontroláveis! Fiz dois dias de balé. Uma aula de dança do ventre. Assisti a uma aula de sapatiado. Não era pra mim também. E eu não sei sambar ainda.

Daí eu achei a literatura. Me nefiei nela de corpo e alma. Você só precisa sentir. Conehcer a língua e ser criativo. NInguém mais.

Mas cabei vendo que eu precisava de algo mais vivo na literatura. TEATRO. Eu tô falando de Teatro. No teatro impera a vivaciadade da emoção inverocímia. Mas também o extresse dos ensaios. A prepotencia de alguns! A incopetencia minha. An=inda tenho dúvidas. Ainda mais porque descobri a vida da literatura. E vou vivendo dela.

Não depois mais durante tudo. Vivi a música. E descobri que mesmo sabendo pouco. É oq eu realmente quero aprenser. Há, na música, algo de mãe das outras artes. Como algo que tenha sempre existido. Mesmo que não. Mesmo que não seja capaz de lidar com a música, faz parte dela. Ama, mesmo que não seja são.

Eu só queria comentar.

quinta-feira, 11 de outubro de 2007

A música não é o que se ouve e gosta e ama e faz. Você é feito pela música.

quarta-feira, 10 de outubro de 2007

CantoXII

O que há de errado com a solidão, pobre moça da cor da lua, que a faz ser regeitada pela grande massa de pessoas saudáveis não é o simples fato de ser uma solítária companhia. Estar sozinho pode ser extremamente agradável.
De errado com a moça da lua é que quando andamos perto dela, nem ela nem ninguém olha para a maneira como anda; se cair, pobre de você. A moça olha e não se move. Se alguén lhe parar, a moça olha e ora se vai, ora fica, se agarra e pisa no seu pé irritada.
Como se livrar desta compania, por mais dolorido que seja dar um fora na bela moça, não é uma tarefa tão difícil. Basta olhar fixo em seus olhos e gritar "Vai embora!". Alguém vai ouvir em enchotá-la para fora.

sexta-feira, 5 de outubro de 2007

CantoXI

A cena vista dali era como de cinema. No topo de um pequeno monte, sob a sombra de uma arvore de primavera, recostada na única pedra, estava ela. A mulher mais linda, posta no mais lindo vestido florido.
Lia um livro que, apesar de ele não conseguir ler por causa da distancia, sabia qual era: “Obras completas de Florbela Espanca”. Ela costumava dedicar-lhe a leitura de alguns desses poemas.
Observando-a, sua mente voltou ao passado, ao momento em que se conheceram. Dezenove anos antes. Nas estantes mais profundas da biblioteca da cidade, estava ela. Discutia com machado de Assis como discutia agora com Florbela. Ele não resistiu, sentou-se ao lado dela e, por mais que tenha sido por meia hora, apaixonou-se. Uma hora, já a amava por inteira.
Caminhou lentamente pelo monte até que estivesse sobre a sombra da árvore ao lado dela e beijou-lhe a boca como quem morde morangos. Segurou-lhe as mãos sorrindo e o silêncio era tão puro que se ouvia música.
A tarde foi-se. Indo, até que ela quebrasse o silencio:
“Fumo”
“O quê?”

“Longe de ti são ermos os caminhos!
Longe de ti não há luar nem rosas
Longe de ti há noites silenciosas,
Há dias sem calor, beirais sem ninhos.

Meus olhos são dois velhos pobrezinhos...
Perdidos pelas noites invernosas...
Alertos, sonham mãos cariciosas,
Tuas mãos doces plenas de carinho!

Os dias são outonos: choram... choram...
Há crisântemos roxos que descoram...
Há murmúrios dolentes de segredos...

Invoco o nosso sonho! Estendo os braços!
E ele é, oh meu amor, pelos espaços,
Fumo leve que foge entre os meus dedos!...”

Ela o olhava como se fosse capaz de vê-lo por dentro. Sua mente voou para o momento em que se haviam visto pela primeira vez. Aquela biblioteca onde passara os dias de sua adolescência nunca fora tão divertida. Foram expulsos por perturbar o silencio com aquela conversa interminável sobre flores. Pensava em como seria tudo depois do fim. Ela sabia que o poema havia sido suficiente.
“Longe de ti tudo finda”, foi a resposta.
“Não há outro jeito.”
“E esse é o epílogo do final feliz?”
“Parece que sim”
A verdade sobre a vida é a de que tudo é pétala. As pétalas mais coloridas e diversas que se possa contar na Amazônia. Mas elas se vão, indo de flor em flor. Pétala que é pétala é leve e vai com o vento.
O mundo parecia acabar. Sua mente galopou para um futuro em que ela não estaria mais a lhe recitar poemas. A vida jamais seria mais triste. Ermos seriam os caminhos, sem luar nem rosas. Nada restaria na noite senão a mais silenciosa música da expansão do universo. O chiado de uma televisão sem sinal. A voz que lhe cantaria vazio.
O amor, a ferida que arde sem se ver, é, e não há como fugir, infinito enquanto dura. O poeta tinha razão. Os apaixonados são invencíveis. Imortais. Para eles, o amor jamais tem fim. A vida, o céu, as árvores, os montes, as flores. Todos infinitos.
A realidade é que tudo finda. E quando ela se esvai, volta a ser pó, que alimenta a terra, que alimenta as flores, que alimenta outras paixões, ele fica. Só. Sujeito à loucura.
Solitário, jogou-se nas academias de filosofia. Buscou, pelo resto dos anos, a teoria mais exata, a explicação mais simples e racional para as ações do amor. Como não achou, porque na há, esperou que a vida lhe fosse. E foi.

quarta-feira, 3 de outubro de 2007

Canto X

Todos os dias são dias para que se viva. Tudo acontece de forma universal e imprevisível. É! Imprevisível!
A liberdade não é uma brincadeira de roda, de que você pode pula e dar a outro, o lugar. A liberdade é como roupa de baixo. Cada um tem a sua. E cada um escolhe de um jeito.Só você pode usar sua roupa de baixo, do jeito que lhe faz confortável.
Não há como ter a liberdade de outro, porque essa fere a sua de alguma forma. A liberdade é, no caso, como roupa de baixo que se conquista.
O amor não é, e pelo amor de Deus encontrem outra rima, uma flor. É como um gás inebriante. Está em nós. É excretado e ingerido por nós. E nós nem mesmo notamos.
A tristeza é a descrição perfeita de uma gripe. Você pode esquecer dela, e seu nariz pode desentupir. Mas ela está ali. Se chover, vem e trás junto todo o antigo muco, todo a antiga febre.
A mente humana é um gnomo aprendendo a falar depois de cinco doses de vódca. Dali só saem besteiras desconexas!