sexta-feira, 25 de abril de 2008

A grande diferença entre o será feito a partir de agora e o que já foi feito é que vai sre tudo diferentes... Chute os pudores, as converções, faça uma coisa erradinha aqui... e uma bem boa alí... e vai vivendo assim... Nada certinho demais porque é chatinho demais...

quinta-feira, 24 de abril de 2008

Canto que eu quiser!

Moram em mim dois corpos que não se entendem
Não se lavam
Não se temem
Um em cada luz, como dia e noite que se opõe
Colho dum as flores já secas
D’outro ouço as histórias.
Ao som duma ladainha que nem mesmo treme.

Lavadeira de Pensamentos

Morena de fogo,
Dos cabelos enroladiços,
Da pele dourada, das cadeiras quentes.
E olhos cor de madeira dura,
Por que me vens tão de repente mudar meu hábitos e minhas mãos?
Por que pões fogo em minhas cadeiras e me deixa só,
de estudos e histórias pra contar?
Por que existes, morena, dentro de mim?
Por que surges de labaredas vermelhas
e afoga as gotas nos botões de flores?
Por que, morena, tão de repente há tantas morenas na morena que há?

Morena de Fogo


Não tenho história pra contar.
Sou o fogo que queima a relva...
Queimo, pois é hora de queimar...
Danço, pois é hora de dançar!

Porque perguntas tanto, menina?
Não há respostas para te dar...
Cansei da vida de lavadeira de pensamentos.
O rio corre, pois é hora de mergulhar!
Brena Marino -

Nasceu na pequena cidade de Rio Bonito e 1992, atualmente com 16 aninhos, Ainda não fez naaaaada de importante e concreto, apesar de todos os seus progetos para fazê-lo. Escreveu essa breve biografia e foi fazer arroz para a mãe não ficar cansada...

E ainda dizem que existem futuros que promentem!
O Desânimo é parte tudo quanto o prgeto é que ele se converta ao próprio contrário!

terça-feira, 15 de abril de 2008

Canto de hoje...

Respirei fundo quando ele entrou. Não sabia que havia chegado a este ponto. As borboletas em meu estômago não se sentiriam ofendidas se fossem chamadas de morcegos, pois o tamanho já tinham. Verdade que, com minha condição física, não tardaram a doer as assas dentro de mim, frágil. Traguei o ar mais uma vez e a concentração reapareceu. Por mais que a figura dele fosse tão importante, o futuro de papel nas mãos era infinitamente mais brilhante.
Meu futuro, nas mão de uma escolha tão simples, já pendia de um fio de cabelo, se eu não lhe prestasse a devida atenção... Que seria da minha vida? Palco, gente olhando pelo buraco da fechadura e pão amassado pelo diabo? Ou lugarzinho escondido na beira do rio com papel e caneta?
Não era preciso o velho Olavo, terapeuta da minha mãe, aparecer e me dizer o que estava havendo. Minha pouca experiência lendo livros de Machado de Assis e Jorge Amado, um de cada um, eu admito, já me dizia. Sim, porque certamente que se a cor da minha pele permitisse, me faria cor de pitanga toda vez que o ouvisse passar, ou que tentasse timbrar com a minha a rouquidão da voz dele. Era claro e debilmente infantil.
Compondo que grande parte disso é minha carência natural, a metade do que resta deve ser referente a minha desavançada idade. Mas garanto que, igualmente competente a minha juventude, minha prepotência em ser mais adulta do que deveria ser anda me dando apunhaladas nas cotas.
O desejo passa a ser simples. Que a prepotência cresça em Proporção Aritmética, porque se tender a geometria, casarei-me com Matusalém.

sexta-feira, 11 de abril de 2008

o canto do morto desconhecido...

Vi-me numa sala com o corpo nas mãos. Uma velha coberta de flores, uma daquelas velhas que já viveram tanto tempo que não se acredita mais que vão morrer. Eu não acreditava que estava morta. Na sala, para mim, encontrava-se, apenas, uma pessoa que dormiu muito zangada. E velha demais para acordar contentou-se em continuar sonhando. Sonhava que era jovem, aqueles antigos balanços nos quadris, a visão quando não era gasta e rebeldia adolescente. Não ela não morrera. Era a avó de alguém que dormira zangada.

Liguei-me a lembrança de que poderia ser a minha avó. A que não morre. Que parece desnecessária, mas nunca é esquecida. Quando seria a vez em que eu estaria aos prantos e inúteis consoladores poriam as mãos em meus ombros? Não. A minha anciã deveria ser protegida, pois ao contrario da mulher zangada na sala, era minha e sua falta seria sentida. Afastei-me da preocupação quando a vi caminhar em minha direção, mais preocupada comigo que eu com ela.

O cheiro de rosas mortas era insuportável e a ladainha começara. Canção de gente que é católica há muito tempo. Que acha que a oração vai pra cima na marra; empurrando uma a uma. Corre a música de um tom e corre a tia supersticiosa para que não saíssemos na frente do cortejo. Morto a gente segue de trás que é pra que ele vá mesmo primeiro que nós.

Uma boa hora para se chorar o que estava preso pela goela. Ninguém pergunta. O suposto motivo está ali. Zangado, dorminhoco da juventude, avô de alguém.

No outro dia, nada se ouviu falar. Quem mora na hora certa não deixa saudade?

terça-feira, 1 de abril de 2008

O que será que vai ser de mim daqui a dez anos?
Espero que eu estje amorando em outro lugar conhecendo não outras, mas mais pessoas...
E contínuo me perguntado se há algo bem ruim reservado pra mim ou se as coisas vão ser assim tão fáceis...
Porque para tudo que é minha dor... há quem tnhe ador maior...