sexta-feira, 6 de junho de 2008

Fico atormentada quando me perguntam o que eu vou ser da vida.

ARTE!

E me perguntam:
Que arte?

Eu não sei se eu quero pintar, dançar, escrever, atuar, cantar, cozinhar!

Eu quero fazer arte!
A arte que sair!
Arte que se come...
Arte orgástica

Como dizia William Bake...

Meu negócio é criar!O quê, não importa.

E complemento ainda..

Não importa desde que eu seja instigante e vibrante!

terça-feira, 20 de maio de 2008

Coisas de Almas Antigas!

Eu ainda sou do tipo antigo de pessoas que gostam da diferença da vida e não tem preconceito com as cousas. Aquela velha história que Fernando Pessoa escreveu tantas vezes em tantos papeis, perdidos por aí, mil vezes ou mais, lidos pela mesma pessoa. De que somos o que vemos e fechar os olhos para pensar pode ser bastante alienante, pois enxergar o mundo com a decepção de quem já viu melhor em sonhos pode ser doentio e limitante! Por que como ser feliz sem admirar as cousas e encontrar nelas todas as dúvidas universais e… Gozar com elas a capacidade de compreender que se você estiver tranqüilo é capaz de suportar que esteja dentro de você a busca por todas as respostas? Irritantemente compulsiva, mesmo que não esteja notando. E ainda conviver com a certeza de que não adianta quantas respostas tiver que só vão gerar mais perguntas!

Alegria, alegria. O tempo passou e almas do meu jeito sobreviveram! Graças a Deus, porque todos devem concordar comigo que as agonias dos leigos de Fernando Pessoa já estavam gerando algumas chatices mundiais potenciais! Engraçado, mas mesmo que eu queira dizer nome por nome só vou dizer um, como um relâmpago, porque nada me fará adiar comunicar o que quero agora. Jorge W. Bush!

Eu, pessoainha nova de alma antiga, daquelas almas que dançam ao redor de flores com vestidos(aqueles amigos do vento) e asas, sou daquele tipo que gosta de sentar e escrever! Assim como agora, nada complexo e gigante. Um sucesso de vendas ou qualquer coisa. Escrever pelo atraente e sorridente prazer orgástico de mexer os dedinhos deixando a alma esvair pelos dedos. Assim como dançar com vestes que amam os ventos em jardins que ninguém nunca viu!

Escrever é a dança dos que não sabem passos e não conhecem a BioDanza! Como quando ainda não se tem os vestidos e os jardins… Como quando o espaço de fora não é capaz de conter o espaço de dentro. Aí! Bem nesse momento a única cousa que sou capaz de fazer é me sentar e pintar letrinhas num papel. Fingir que sou dona do universo e criar espaço que me contenha. Ainda que seja mesmo aqui por dentro, por entre os nervos, debaixo da pele.

Essa alma antiga que leu pelo menos um poema de cada autor que conhece,(e deu a sorte de ser o poema certo), que se senta para esvair-se e ainda desenha os vestidos do vento para encontrar o perfeito alfaiate, que não vê as coisas antes que possa vê-las, está louca pelos amores do mundo e garante vida às entranhas e às rimas inevitáveis. Essa é uma alma que sente o mundo como quem já olhou várias vezes e ainda não viu tudo! Desatenta, coitada? NÃO! Desfocada! Essa alma que está explodindo dentro de mim… Por quê? Por que tanto? Porque viu o que alguns não viram e deixou de ver o que lhes cansava os olhos… E cheirou e tateou, e ouviu… Ah! Ainda ouve… Degustou, cantou tudo o que olhou, e o que sentiu escreveu aqui.

sábado, 10 de maio de 2008

Mercado de trabalh0...

Mudei de idéia...

Denovo...

E denovo..

Meu projeto de vida agora ér sumir daqui por minha própria conta...

A primeira oportunidade que eu tiver eu vou embora...

sexta-feira, 25 de abril de 2008

A grande diferença entre o será feito a partir de agora e o que já foi feito é que vai sre tudo diferentes... Chute os pudores, as converções, faça uma coisa erradinha aqui... e uma bem boa alí... e vai vivendo assim... Nada certinho demais porque é chatinho demais...

quinta-feira, 24 de abril de 2008

Canto que eu quiser!

Moram em mim dois corpos que não se entendem
Não se lavam
Não se temem
Um em cada luz, como dia e noite que se opõe
Colho dum as flores já secas
D’outro ouço as histórias.
Ao som duma ladainha que nem mesmo treme.

Lavadeira de Pensamentos

Morena de fogo,
Dos cabelos enroladiços,
Da pele dourada, das cadeiras quentes.
E olhos cor de madeira dura,
Por que me vens tão de repente mudar meu hábitos e minhas mãos?
Por que pões fogo em minhas cadeiras e me deixa só,
de estudos e histórias pra contar?
Por que existes, morena, dentro de mim?
Por que surges de labaredas vermelhas
e afoga as gotas nos botões de flores?
Por que, morena, tão de repente há tantas morenas na morena que há?

Morena de Fogo


Não tenho história pra contar.
Sou o fogo que queima a relva...
Queimo, pois é hora de queimar...
Danço, pois é hora de dançar!

Porque perguntas tanto, menina?
Não há respostas para te dar...
Cansei da vida de lavadeira de pensamentos.
O rio corre, pois é hora de mergulhar!
Brena Marino -

Nasceu na pequena cidade de Rio Bonito e 1992, atualmente com 16 aninhos, Ainda não fez naaaaada de importante e concreto, apesar de todos os seus progetos para fazê-lo. Escreveu essa breve biografia e foi fazer arroz para a mãe não ficar cansada...

E ainda dizem que existem futuros que promentem!
O Desânimo é parte tudo quanto o prgeto é que ele se converta ao próprio contrário!

terça-feira, 15 de abril de 2008

Canto de hoje...

Respirei fundo quando ele entrou. Não sabia que havia chegado a este ponto. As borboletas em meu estômago não se sentiriam ofendidas se fossem chamadas de morcegos, pois o tamanho já tinham. Verdade que, com minha condição física, não tardaram a doer as assas dentro de mim, frágil. Traguei o ar mais uma vez e a concentração reapareceu. Por mais que a figura dele fosse tão importante, o futuro de papel nas mãos era infinitamente mais brilhante.
Meu futuro, nas mão de uma escolha tão simples, já pendia de um fio de cabelo, se eu não lhe prestasse a devida atenção... Que seria da minha vida? Palco, gente olhando pelo buraco da fechadura e pão amassado pelo diabo? Ou lugarzinho escondido na beira do rio com papel e caneta?
Não era preciso o velho Olavo, terapeuta da minha mãe, aparecer e me dizer o que estava havendo. Minha pouca experiência lendo livros de Machado de Assis e Jorge Amado, um de cada um, eu admito, já me dizia. Sim, porque certamente que se a cor da minha pele permitisse, me faria cor de pitanga toda vez que o ouvisse passar, ou que tentasse timbrar com a minha a rouquidão da voz dele. Era claro e debilmente infantil.
Compondo que grande parte disso é minha carência natural, a metade do que resta deve ser referente a minha desavançada idade. Mas garanto que, igualmente competente a minha juventude, minha prepotência em ser mais adulta do que deveria ser anda me dando apunhaladas nas cotas.
O desejo passa a ser simples. Que a prepotência cresça em Proporção Aritmética, porque se tender a geometria, casarei-me com Matusalém.

sexta-feira, 11 de abril de 2008

o canto do morto desconhecido...

Vi-me numa sala com o corpo nas mãos. Uma velha coberta de flores, uma daquelas velhas que já viveram tanto tempo que não se acredita mais que vão morrer. Eu não acreditava que estava morta. Na sala, para mim, encontrava-se, apenas, uma pessoa que dormiu muito zangada. E velha demais para acordar contentou-se em continuar sonhando. Sonhava que era jovem, aqueles antigos balanços nos quadris, a visão quando não era gasta e rebeldia adolescente. Não ela não morrera. Era a avó de alguém que dormira zangada.

Liguei-me a lembrança de que poderia ser a minha avó. A que não morre. Que parece desnecessária, mas nunca é esquecida. Quando seria a vez em que eu estaria aos prantos e inúteis consoladores poriam as mãos em meus ombros? Não. A minha anciã deveria ser protegida, pois ao contrario da mulher zangada na sala, era minha e sua falta seria sentida. Afastei-me da preocupação quando a vi caminhar em minha direção, mais preocupada comigo que eu com ela.

O cheiro de rosas mortas era insuportável e a ladainha começara. Canção de gente que é católica há muito tempo. Que acha que a oração vai pra cima na marra; empurrando uma a uma. Corre a música de um tom e corre a tia supersticiosa para que não saíssemos na frente do cortejo. Morto a gente segue de trás que é pra que ele vá mesmo primeiro que nós.

Uma boa hora para se chorar o que estava preso pela goela. Ninguém pergunta. O suposto motivo está ali. Zangado, dorminhoco da juventude, avô de alguém.

No outro dia, nada se ouviu falar. Quem mora na hora certa não deixa saudade?

terça-feira, 1 de abril de 2008

O que será que vai ser de mim daqui a dez anos?
Espero que eu estje amorando em outro lugar conhecendo não outras, mas mais pessoas...
E contínuo me perguntado se há algo bem ruim reservado pra mim ou se as coisas vão ser assim tão fáceis...
Porque para tudo que é minha dor... há quem tnhe ador maior...

segunda-feira, 17 de março de 2008

Fui violentada.
Minhas dúvidas foram corrompidas em certezas.
O veradadeiro é o que duvida de tudo.
E não sabe para onde vai.

sábado, 1 de março de 2008

A casa ainda está lá...
A sala ...
Os quartos...
A mobília não se foi.
As almofadas ainda acolhem.
Mas aonde vão os acolhidos?
Resta eu, os livros e a Tv.

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008

Canto nonagésimo

Estou passandopela mesmo ru esquisita de sempre.
Infinita e pouco pura.
Estende-se por mim.
E me vou andando.
Pisando em minhas pedras.

Aí que me dá um cansasso.
De tanta pedra que meu corpo dá.
E quanta pedra tem pra catá!

Tem mesmo estrada que se tem de limpar?

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

The Phantom of the Opera

There is this movie that I have been watching more than I'm suppose to. The Phantom of The Opera.
A film that have this magic about good and the bad that is wonderful. Just because it doesn't have what we call Manichaeism. The Phantom, the char that is the title, is just what we call a "victim" bad guy. I mean, he is a freak. But he also have something that is charming and good; by the point he just not harm Miss Christine Daee, the princes of the movie. One of that princess that are just not much intelligent, but, certainly, very beautiful. If I were her i would stay with the Angel of Music, The Phantom, just because he is, as the name, "of the music". But this is not my point.
The point is; what is a bad guy? Are there people who really are bad? Who really doesn't want to see someone ok? Just because of it? A men in French, too many years ago said that we are all fruit of the society. Do we believe in that? This dubious chair that has bored with a horrible face and is execrated for society is just fruit of it. It’s in the movie. His case is really specific. I don’t mean that I have met a Phantom in my life, because of course not. I mean: Wow! Including myself, what dam society we have built for doing it with simple possibly to mold babies? We have not this right!
We have not the right of say our own rules and don’t allow them escape so severely. Because something like the Phantom of the Opera or the killer of the park can appear. Or maybe just someone who creates it’s own truth and struggles to protect itself, self hurting and others. Just being called a strange person. I’m sorry. Apologizing for the part of society that is my fault. Why am I writing it in English? Somehow, tell my fillings, the true ones, if not in a poem, sound better in a language that not everybody around is able to understand. Am I defending myself? Everybody has it part. Behind an aggressor there’s always anagressed.

terça-feira, 29 de janeiro de 2008

Puramente verdadeira cai sobre mim a vontade inventiva...
Cobre-me amplamente.
Ergue-me da cama pela madrugada;
E me controla os pés inquietos pela sala.
Não há mais belo broto á nascer em mim.
E não houve gestação mais incômoda.
Enqunto o feto se remeche e nos altera por dentro.

Daí me abre e sair correndo pela casa hiperativamente.
bradando palvras desconhecidas e sem sequencia...
E quando finalemnte tem controle de si.
Arma-se de cordas, prende-me a uma cadeira e me abre os olhos.
E me controla os dedos...


Brena Bela

quinta-feira, 10 de janeiro de 2008

Cai amplo o frio e eu durmo na tardança
De adormecer.
Sou, sem lar, nem conforto, nem esperança,
Nem desejo de os ter.


E um choro por meu ser me inunda
A imaginação.
Saudade vaga, anônima, profunda,
Náusea da indecisão.


Frio do Inverno duro, não te tira
Agasalho ou amor.
Dentro em meus ossos teu tremor delira.
Cessa, seja eu quem for!



Fernando Pessoa



Ótimo. este poema está aí apra mostrar o que eu desejo serm, sem esperança alguam de conseguir.

Abri este site de poemas de fernando pessoa e peguei qualquer poema. E era maravilhoso como este. Taí uma pessoa de quem não se precisa temer encontrar uma coisa sem sentido. Porque não há. Fernando pessoa.

Minha ansiedade por ser tal referencia bibliográfica me faz tanto desanimar quando querer escrever.

Fácil? Difícil?

Boa pergunta...



Além disso. Estive pensando em algumas coisas. tenhos questões a levantar. Se alguém vive a vida toda dentro de um apadrão sem desastres significa que ela pode esperar um bem grande aconecer, ou simplesmente que ela está lidando bem com os desastres que lhe foram dados?