sexta-feira, 15 de abril de 2011

De volta, quem sabe maior.

Subi cinco andares até acha-lo. Quando o vi, já estava visto, e embora continuasse a tentar subir, só o que fui capaz de sentir era medo de altura. Descobri que precisava de mais 14 goles de vinho para tê-lo. Tive. Descobri que precisaria de vários milênios para conhecê-lo. Agora durmo em minha cama e sinto sono. Mas dormir já não é possível. Levei 3 passos para perceber que meu corpo não era mais o mesmo.

No sexto andar eu já não sou mais capaz de ver. Ando às cegas sem saber o que fazer, e, não, não existe medo mais triste que esse. O estado de ignorancia. A fome. O frio sem cobertores. Recolocar a roupa. E não dormir. Não dormir, jamais esquecer, jamais dormir... e cansar eternamente.

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